Cansada do conceito, cansada das prisões, dos padrões, cansada do cansaço. Sem sentido nascer e se condicionar, nascer e viver morrendo, aprender a falar pra se calar, amordaçado pela sociedade, família e as ideias de quem diz saber mais.
Petulante é, sem dúvida um mero escravo o que não admira, o que não se vira pra sair da caixa que intitulou de vivência. E se sufoca pondo sempre a corda sobre pescoços alheios, nunca assumindo os riscos e as quedas. Até quando? enquadrados, encurralados, enfadados, desdenhados, fatigados e tantos outros os sinônimos pra o caos que tem enchido nossas casas. Que assim como as águas banham a areia, a tristeza singra e dilacera os permissivos pondo agressivamente um riso desgrenhado em seu rosto. Até quando?